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sexta-feira, abril 26, 2024
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Assistência farmacêutica, ciência e inovação terão ainda mais relevância no pós-pandemia

A pandemia da Covid-19 definitivamente acelerou a demanda por serviços de assistência farmacêutica, demonstrou a necessidade de um olhar mais atento ao tratamento de doenças de média e alta complexidade e a importância de plataformas digitais no acesso à saúde. A conclusão é de médicos, pesquisadores e especialistas nacionais e internacionais que participaram na última semana da primeira edição do Science Talks EMS – Perspectivas na Área da Saúde no Brasil Pós-Pandemia, evento que ressaltou a importância da ciência baseada em evidências e se propôs a discutir o futuro do setor de saúde no Brasil, tendo a inovação como principal norteador.

“A EMS aposta na ciência e na inovação para promoção da saúde. O debate científico, que a empresa propôs, oferece a oportunidade de pensarmos em novas alternativas em relação ao futuro do setor como um todo e permite traçar estratégias para lidar com eventos similares como esta pandemia. Para nós, foi um momento de extrema importância por reunir os diferentes atores que compõem o sistema de saúde, em busca de reflexões sobre o cenário de desafios que temos todos experimentado desde março de 2020”, destacou Roberto Amazonas, diretor médico-científico e de portfólio da EMS.

O evento abordou o impacto, neste período, da transformação digital na área da saúde e como ela trouxe mudanças na relação médico, paciente, farmácia e indústria. As inovações proporcionadas pela inteligência artificial aumentam os recursos da medicina e personalizam a forma de cuidar. O monitoramento remoto, os sensores e aplicativos foram citados como ferramentas que estão trazendo benefícios para a qualidade de vida e bem-estar.

Maior celeridade e previsibilidade, novos marcos regulatórios, segurança jurídica e mais coordenação do setor de saúde como um todo foram apontados como pontos cruciais para fazer a inovação de fato acontecer com a agilidade necessária, chegando a mais pessoas e da forma como o Brasil precisa.
“Saímos do nosso primeiro Science Talks convictos de que nosso sistema de saúde precisa estar estruturado para outras situações pandêmicas e de que a inovação será ainda mais importante para a promoção da saúde pelos próximos anos”, afirma Amazonas.

O evento contou com a participação do economista e cientista social Eduardo Giannetti; Glaucius Oliva, cientista e membro titular da Academia Brasileira de Ciências; Meiruze Freitas, diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e Denizar Vianna, ex-secretário do Ministério da Saúde e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; além de Michael Gibson, médico cardiologista, professor e pesquisador da Universidade de Harvard; José Marcelo Amatuzzi de Oliveira, CEO do Hospital Alemão Oswaldo Cruz; Romeu Cortes Domingues, cochairman da Dasa; Carlos Grabois Gadelha, coordenador do Centro de Estudos Estratégicos (CEE) da Presidência da Fiocruz, entre outros nomes.

Acesso a remédios e investimento em pesquisas

O enfrentamento da pandemia também tem feito com que as indústrias farmacêuticas direcionem grandes volumes de recursos para o desenvolvimento de pesquisas em novos tratamentos e medicamentos. Dados da IQVIA indicam que os gastos globais do setor com pesquisas totalizaram US$ 123 bilhões. Esta é a primeira vez que os gastos atingiram 20% do faturamento das indústrias em todo o mundo. O alto investimento concentra-se em estudos para desenvolver, em grande parte, novos tratamentos para Covid-19, remédios para o tratamento de oncologia, imunologia e outros medicamentos personalizados, voltados, cada vez mais, para populações de grupos específicos.

A quantidade de estudos clínicos também aumentou 8% em 2020, vindo em uma crescente desde 2017. De acordo com a IQVIA, no mundo, foram realizados, ao todo, 4.686 estudos, e 985 avançaram para a fase três.

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