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terça-feira, abril 16, 2024
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Milhares de variantes do novo coronavírus circulam pelo Mundo, mas quais as principais diferenças entre algumas delas

Microbiologista diz que nem sempre as mutações são mais agressivas e que a variante Amazônica só causou tantas mortes no país pela rápida propagação no início da pandemia.

Os vírus são organismos bastante simples, não têm metabolismo próprio e para alguns especialistas não são considerados seres vivos, apenas parasitas intracelulares. Ou seja, só conseguem se manter e reproduzir dentro das células, onde duplicam seu material genético e fazem a síntese de suas proteínas. O resultado desse processo são as infecções virais, algumas bastante graves como a Covid-19. Outra característica deles, também marcante no novocoronavírus, é sua enorme capacidade de sofrer mutações, com algumas características bem distintas da primeira versão.

Mas, e qual a principal diferença entre as milhares de variantes do SarsCov-2 que existem no Mundo. Além da versão, digamos, original do novocoronavírus, temos entre as mais conhecidas, e que já circulam pelo país, a Britânica, a Sul Africana, a indiana Delta, e a mais recente a chegar por aqui, a Lambda, de origem peruana.

A professora doutora em microbiologia da PUC Paraná, Aline Stipp, explica que nem sempre as variantes são mais agressivas. No caso da Amazônica, por exemplo, a primeira a ser identificada no Brasil, a professora diz que, apesar da alta taxa de mortalidade registrada no país pela mutação, ela não é das mais perigosas.

O principal problema, diz a microbiologista, foi que ela começou a circular com força por aqui ainda nos primeiros meses da pandemia.

Aline Stipp explica que os sintomas da infecção, causados de forma geral por todas as variantes, são basicamente os mesmos. A microbiologista diz ainda que em relação à indiana Delta, uma das que mais avança pelo país atualmente, a característica principal é o fato de ser mais transmissível, por alterações em uma de suas proteínas mais importantes.

A doutora em microbiologia afirma ainda que no caso da peruana Lambda, que se espalhou por toda América do Sul e que no Brasil ainda registra poucos casos, a diferença é que ela sofreu diversas mutações na chamada proteína de parede, que bloqueia ou não a entrada do vírus nas células do nosso organismo e, por isso, assim como a Delta, também é mais transmissível.

 

fonte: CBN Londrina

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