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terça-feira, abril 16, 2024
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O valor da Medicina diagnóstica em tempos de pandemia

Cenário de infecções pelo novo coronavírus alavancou a importância do setor no combate aos surtos que rapidamente se espalham pelo mundo

A pandemia do novo coronavirus, que teve início no final de 2019 na China e, até o fechamento desta matéria no dia 7 de abril, segundo informação da Organização Mundial da Saúde (OMS), já tinha causado mais de 72 mil mortes no mundo, trouxe à tona importantes debates sobre o valor da medicina diagnóstica no controle de grandes surtos e sobre o uso racional de exames para garantia de atendimento à toda a população. Além disso, despertou discussões sobre a qualidade e aplicabilidade de diferentes metodologias diagnósticas.

Ao recomendar que as nações ampliassem seus programas de diagnóstico testando o maior número possível de pessoas para retardar o avanço da COVID-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçou a importância dos exames para identificar pacientes contaminados e isolá-los, interrompendo a cadeia de infecção.

Para o diagnóstico preciso – que também envolve exames de imagem – é utilizado um método molecular conhecido como RT-PCR (reação em cadeia da polimerase em tempo real). Exame de alta complexidade realizado em laboratórios especializados, este teste é bastante confiável e, portanto, gera resultados conclusivos. Para este exame os profissionais de saúde coletam amostras de muco e saliva dos pacientes e, nessas amostras, identificam a presença de material genético do vírus.

Com o número de casos crescendo exponencialmente em todo o mundo e aumentando drasticamente a demanda pelos exames, os países foram obrigados a gerir melhor seus estoques de insumos para que os testes fossem utilizados de forma racional e, assim, pudessem atender da melhor forma às necessidades populacionais.

Para tal, o Ministério da Saúde no Brasil optou por direcionar os exames disponíveis aos pacientes mais críticos, fazendo com que a decisão pela realização dos testes coubesse exclusivamente aos médicos responsáveis por cada caso. Até por esse motivo, quando o país entrou em transmissão comunitária, os testes que poderiam ser realizados em domicílio por laboratórios privados foram limitados.

Fazendo a gestão da alta demanda por exames e prezando pela manutenção dos serviços, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) esteve em contato direto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitando liberação imediata de insumos para exames de diagnóstico do novo coronavírus. “A criação de um canal direto de comunicação entre as entidades permite que os materiais cheguem com mais agilidade aos laboratórios”, comenta Priscilla Franklim Martins, diretora-executiva da Associação.

Com o ofício encaminhado à Anvisa, a entidade trabalhou pela desburocratização da importação dos materiais, solicitando que os insumos importados fossem enquadrados na categoria prioritária das petições de registro. Contribuindo para a sustentabilidade da medicina diagnóstica durante a pandemia, a Abramed também assinou, ao lado de outras diversas entidades do setor, um documento denunciando a alta dos preços dos insumos. O objetivo da ação foi pedir atenção do governo para monitoramento e combate aos aumentos abusivos.

 

Fonte: ABRAMED

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