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sábado, abril 20, 2024
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Uso da luz ultravioleta para redução do cloro

O sistemas de tratamento para obtenção de água WFI (água para injeção) em indústrias farmacêuticas incluem unidades de osmose reversa com  membranas sensíveis ao cloro. A adição de cloro e de cloraminas à água da cidade pode controlar os níveis de bactéria, mas elas têm efeitos não desejáveis na degradação das membranas de osmose reversa e, assim, precisam ser retiradas do fluxo de água que alimenta as membranas de osmose reversa.

Para isso, há atualmente há duas tecnologias aplicadas aos sistemas de água para a remoção do cloro e das cloraminas. O método mais antigo inclui passar a água por meio de um leito de carbono ativado, que remove os dois produtos químicos. Quando aplicados em um tanque, os produtos químicos são absorvidos em locais ativos na superfície do carbono. O carbono então é eliminado conforme é absorvido e não pode ser reutilizado.

O segundo método aplicado em sistemas de água é a adição de produtos químicos que neutralizam o cloro, como metabisulfite de sódio. O metabisulfite de sódio é uma fonte de alimentos para a bactéria que reduz o enxofre (SRB), que causa corrosão microbiologicamente induzida atacando os canos, tanques e válvulas. Além disso, a adição de qualquer produto químico para neutralizar outro em um sistema controlado do FDA não é considerada prudente e a FDA não aprova o uso do metabisulfite de sódio em qualquer sistema.

O processo alternativo para a redução de cloro/cloraminas é o uso de luz ultravioleta. Os principais benefícios do uso da luz UV para reduzir o cloro e as cloraminas são:

– Nenhum produto químico prejudicial é adicionado ao fluxo de água; é um processo físico que envolve fótons gerados de lâmpadas ultravioletas decompondo o cloro e as cloraminas, e os resultados de fotodecomposição não são regulados pela EPA e são facilmente removidos pelas membranas de osmose reversa de reatores de UV.

– Altos níveis de desinfecção de UV.

– UV não favorece o crescimento de bactérias como as outras tecnologias fazem. – A manutenção é extremamente simples, diferentemente das outras duas tecnologias. As lâmpadas de UV são trocadas em manutenções anuais.

– O uso da UV diretamente na frente de um sistema de osmose reversa praticamente elimina a necessidade para a limpeza biológica da osmose reversa, os custos de agentes de limpeza, os custos maiores para cumprir as exigências de bombeamento para membranas semiobstruídas e também tempo de pausa para limpeza. Em um processo de decloração UV, no qual 100% da fotodecomposição do cloro são obtidos, a luz UV fotodecompoe o cloro para formar cerca de 80% de íons de cloro e 20% de íons de clorato e a dose comum de UV para a fotodecomposição de cloro é cerca de 20 a 30 vezes maior do que dose-padrão de desinfecção de 30mJ/cm2.

Redação – Portal Boas Práticas

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