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segunda-feira, abril 29, 2024
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Bionovis avança em projeto de biotecnologia

A Bionovis está dando mais um passo para colocar de pé seu projeto de biotecnologia. Ela está prestes a fechar acordos de transferência de tecnologia com dois parceiros internacionais. Além disso, contratou o cientista americano Peter Kalinka para chefiar a área de pesquisa e desenvolvimento de novas moléculas e definir os parâmetros da fábrica no Rio de Janeiro.

A farmacêutica – fruto de uma joint venture entre Aché, EMS, Hypermarcas e União Química – foi criada em 2012 com o apoio do governo federal para a produção de biossimilares no Brasil. O portfólio da companhia envolve oito medicamentos para o tratamento de doenças complexas, como câncer e artrite reumatóide. Todos foram desenvolvidos pelas multinacionais com as quais a empresa está finalizando os acordos.

A ideia é que a Bionovis comece a operar via PDPs (Produto de Desenvolvimento Produtivo) que, estimuladas pelo governo, envolvem a transferência de tecnologia de produção de medicamentos de empresas estrangeiras e nacionais para laboratórios públicos. Deste modo, o governo federal será o principal comprador dos medicamentos produzidos nacionalmente pelo laboratório, e vê nessa iniciativa a possibilidade de reduzir seu bilionário déficit da balança comercial da saúde.

Dos oito medicamentos, a empresa espera já estar fornecendo ao governo quatro até 2015. Além disso, a Bionovis quer desenvolver seus próprios produtos. Para isso, planeja a construção de uma fábrica de biológicos no Rio de Janeiro, que receberá investimentos de R$ 240 milhões. Cerca de 60% dos recursos vem de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A empresa está no processo de obtenção de licenças do terreno onde será construída a unidade. Finotti espera iniciar a construção no fim deste ano e entregar a primeira droga em 2016.

O plano é começar com a produção de biossimilares – cópias dos biológicos complexos -, aprender a tecnologia e os processos, e então conseguir desenvolver dentro do país os medicamentos biológicos inovadores. A fábrica será voltada para o mercado brasileiro e para exportações. Os planos de investimentos totais da companhia para os próximos cinco anos somam cerca de R$ 500 milhões.

Fonte: Valor Econômico

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