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sábado, abril 27, 2024
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Alemã Merck investe R$ 42 milhões em expansão no Rio

A despeito do menor crescimento esperado para as vendas de medicamentos em 2015, laboratórios instalados no Brasil estão aumentando o ritmo de investimentos em ampliação de capacidade. No Rio de Janeiro, a alemã Merck está investindo R$ 42 milhões para expandir a produção na fábrica de Jacarepaguá, juntando-se ao grupo de farmacêuticas que se prepara para atender à demanda crescente no mercado brasileiro, que já é o sexto no ranking global.

Conforme a Merck, a área de produção em Jacarepaguá será ampliada em mais de 30%, dos atuais 4,9 mil metros quadrados para 6,5 mil metros quadrados. Até 2018, a companhia pretende alcançar capacidade produtiva de 3,3 bilhões de comprimidos por ano no país, o equivalente a expansão de 80%, para atender à demanda tanto no Brasil quanto nos demais países da América Latina.

Já as exportações devem saltar 30%, com atendimento aos mercados do Equador, Peru e Bolívia numa primeira fase. Num segundo momento, a Merck Brasil, que hoje exporta para o Chile, México e Venezuela, pretende embarcar seus produtos para a Argentina, a Colômbia e a América Central.

Com o investimento na unidade fabril do Rio, a farmacêutica deve ampliar em até 10% o quadro de funcionários no país. Em 2013, a Merck inaugurou o novo centro de distribuição no Rio, com investimentos de R$ 21 milhões e ampliação de 60% da capacidade total de armazenagem. Com seis áreas de negócios – Merck Serono, consumer health, Allergopharma, biossimilares, Merck Millipore e materiais de performance -, a companhia registrou vendas globais de € 11,3 bilhões no ano passado.

De janeiro a maio, segundo levantamento do Grupo FarmaBrasil (GFB), que reúne nove laboratórios de capital nacional, os aportes em pesquisa, desenvolvimento e expansão dessas farmacêuticas subiram 52% em relação ao que foi desembolsado no mesmo período de 2014, alcançando R$ 538,8 milhões. Somente no primeiro trimestre, os aportes somaram R$ 472,7 milhões e a tendência, segundo a indústria, é a de que esse ritmo se mantenha, o que levaria o total de desembolsos para quase R$ 1,9 bilhão em 2015.

A principal justificativa para a maior aposta é o tamanho do mercado local: R$ 125,1 bilhões no ano passado, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), considerando-se os três canais de venda.

Fonte: Valor Econômico

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