Dânica investe em linhas contínuas de produção de painéis
Um dos principais objetivos estratégicos da Dânica foi definido no ano de 2010, tendo 2015 como meta: migrar o mercado de construção térmica brasileiro do tradicional isolamento em poliestireno expandido (EPS) para produtos com núcleo em poliuretano (PUR) e poliisocianurato, repetindo o processo que atravessou a década anterior na Europa e nos EUA. Nesse contexto, ainda esteve contemplado o aumento da demanda de casas populares e de todos os modelos da sua linha nos mercados das regiões Norte e Nordeste e a necessidade de garantia da capacidade fabril, considerando a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
A medida mais significativa para alcance desse objetivo representou um investimento total na casa de R$ 55 milhões para aquisição de três novos equipamentos de tecnologia europeia. Trata-se de três linhas contínuas de produção de painéis e telhas com núcleo em PUR e PIR, sendo uma delas com mais de 150m ininterruptos, contando com as maiores prensas de expansão e cura do Brasil. As primeiras linhas entraram em operação em 2008, na unidade de Aparecida de Taboado/MS, ao custo de R$ 25 milhões. Em 2009, o processo foi concluído, com o início da operação da terceira linha, na fábrica de Recife/PE, com investimento de cerca de R$ 15 milhões.
No processo produtivo das máquinas conhecidas como Puma, o material isolante é injetado por alta pressão e os painéis são cortados e acomodados num cooling automático, que garante o tempo certo para secagem e cura dos painéis, assegurando a perfeita homogeneidade na distribuição do PUR ou PIR. As características das linhas contínuas permitem a produção de painéis e telhas com a maior largura útil do mercado, o que resulta em maior rendimento na montagem. Para completar, o agente expansor utilizado é o pentano, que substitui o 141b, prejudicial à camada de ozônio.