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sexta-feira, abril 26, 2024
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Entrega das vacinas contra Covid-19 no País são garantidos por furgões refrigerados

Por meio do uso da tecnologia, as vacinas podem ser movimentadas com segurança para enfrentar os desafios relacionados ao extremo calor e às variadas condições climáticas de cada região do Brasil

Após um ano e quatro meses do primeiro caso oficial de Covid-19 anunciado no Brasil e mais de 500 mil mortes registradas até o momento, o transporte seguro das vacinas contra o novo coronavírus é peça-chave para o sucesso no combate à pandemia

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Embora a malha aeroportuária atenda às grandes capitais e cidades importantes do interior, o transporte rodoviário – o modal mais usado no Brasil – representa um dos maiores desafios nessa logística. Enquanto aeronaves possibilitam a chegada dos lotes de vacinas aos principais centros para a distribuição regional, a entrega para os mais de 5.570 municípios brasileiros é realizada por via terrestre. Essa distribuição, regulamentada por rígidas normas técnicas de refrigeração, representa um desafio ainda maior, principalmente porque algumas marcas de vacinas precisam ser transportadas em temperaturas baixíssimas e percorrer grandes deslocamentos.

Tecnologia

Para atender a essa demanda, a Ibiporã, fabricante nacional especializada em furgões refrigerados, foi escolhida como parceira fornecedora de carrocerias refrigeradas às transportadoras vencedoras da licitação para a distribuição das vacinas contra Covid-19, em todo o território brasileiro.

A tecnologia empregada na produção desses furgões é fornecida pela área de Poliuretanos da Dow, empresa responsável pelo desenvolvimento de soluções para atender aos rígidos parâmetros do mercado de transporte refrigerado. O uso de tecnologia avançada em poliuretano permite a criação de soluções especiais em aplicações para a chamada cadeia do frio – processos que incluem ciclos de manutenção, armazenamento, transporte, condições e garantia de conservação de produtos congelados e refrigerados.

“A versatilidade de nossas soluções para espumas de poliuretano possibilita excelentes propriedades de isolamento térmico, força estrutural e aderência, fazendo com que sejam ideais para aumentar a eficiência energética de todos os processos da cadeia do frio, reduzir custos de operação e preencher cavidades e estruturas de diversos formatos, beneficiando a refrigeração durante o transporte e armazenamento de diferentes produtos, incluido as vacinas contra a Covid-19”, explica Edilson Machado, diretor de marketing do negócio de poliuretanos da Dow.

Além desses benefícios e de atender as adequações regulatórias, normas e protocolos desse mercado, as empresas afirmam que a parceria resulta na utilização de materiais isentos de gases que afetam a camada de ozônio e potencializam o efeito estufa.

A produção dos furgões refrigerados para o transporte de vacinas integra o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (hidroclorofluorcarbonos), apoiado pelo PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em atendimento ao Protocolo de Montreal. Pactuado em 1987, e da qual o Brasil é signatário, o acordo global busca a diminuição do uso de substâncias que afetam a camada de ozônio.

Parceria no combate a Covid-19

Ricardo Gabriel, gerente comercial da Ibiporã, conta que desde o início dos testes das vacinas, no Brasil, a empresa vinha sendo procurada por parceiros especializados em transporte de medicamentos, atentos à demanda por uma distribuição eficiente e segura das vacinas contra a Covid-19. “Sem a tecnologia de refrigeração com o uso de poliuretano na construção dos furgões, não seria possível levar a vacina para todos os cantos do Brasil, onde a extensão territorial é um desafio, bem como condições climáticas de extremo calor. Acompanhar nossos furgões sendo carregados com milhões de doses de vacinas para distribuição em todos os recantos do país nos deixa honrados e cientes de nossa responsabilidade nessa frente em prol da proteção da população brasileira, ao mesmo tempo em que cumprimos nossa missão por meio de materiais que não agridem a camada de ozônio”, enfatiza o executivo.

“Diversas ações têm sido realizadas desde janeiro de 2020, quando a pandemia dava seus primeiros sinais em todo o mundo. Entre elas, a doação de tecnologia de espumas para a produção de colchões para hospitais de campanha, no ano passado. Por meio da parceria com nossos clientes, materializamos nossa crença em inovação e em colaboração para a busca de soluções conjuntas e que auxiliem as comunidades em que estamos inseridos”, finaliza.

 

Fonte: Estadão

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