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sexta-feira, abril 26, 2024
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Dieter Miers fala sobre a Feira Internacional de Fornecedores da Indústria Química e de Processos

imagem_release_740638Leia a entrevista com Dieter Miers, Relações Internacionais da Dechema (Sociedade para Engenharia Química e Biotecnologia) e responsável por trazer, ao Brasil, a TeQ 2016 – Feira Internacional de Fornecedores da Indústria Química e de Processos. O evento terá sua primeira edição entre os dias 8 e 10 de novembro no Riocentro, Rio de Janeiro (RJ).

Resumo

Pela primeira vez na América Latina, a maior feira da indústria química mundial que acontece anualmente na Europa, terá sua edição no Brasil. Fomentada pela alemã Dechema (Sociedade para Engenharia Química e Biotecnologia), responsável por trazer a TeQ 2016– Feira Internacional de Fornecedores da Indústria Química e de Processos, ao Brasil entre os dias 8 e 10 de novembro no Riocentro / Rio de Janeiro, promete revolucionar esse mercado, principalmente no que tange as áreas de Bioeconomia, Biorrefinaria, Cosméticos e Química verde, Matérias-primas Brasileiras e Agrobusiness. Através destes temas, o evento irá atender expectativas internas (expositores nacionais) e externas (expositores internacionais) e será sem dúvida uma excelente oportunidade para que possam verificar quais os pontos de vistas entre profissionais nacionais e internacionais. Mais informações no www.tecnologiaquimica.com.br

Como e por que o senhor resolveu trazer a feira para o Brasil? Encontrou barreiras neste processo? Quais?

Após 14 anos de atuação na DECHEMA (Sociedade da Tecnologia Química e da Biotecnologia), sempre quis aproximar o público científico e a indústria química e de processos tecnológicos de ambos os países, ou seja, Brasil e Alemanha. Em 2014 iniciei minhas atividades profissionais no departamento de relações internacionais. O Brasil já era um candidato para ser sediar um evento em nível de América Latina. Juntamente com a Deutsche Messe e sua filial brasileira HFSA (Hanover Fairs Saulamerica), firmamos uma parceria e iniciamos o trabalho conjunto entre a DECHEMA e HFSA para estabelecer um evento (congresso e exposição) de nível internacional no Rio de Janeiro. O nome escolhido foi TeQ (Tecnologia Química e de Processos).

As barreiras fazem partes do show, sem querer falar muito da atual situação política e econômica, que o Brasil passou no início deste ano de 2016, podemos afirmar que estamos confiantes de que em breve teremos uma retomada da produção e com a melhora do quadro econômico nacional teremos uma boa oportunidade para estabelecermos este evento no Brasil. Todo empreendimento tem no início uma face de adaptação e necessita lutar para receber o merecido reconhecimento dentro do mercado nacional atuante e paralelamente mostrar para o investidor estrangeiro o potencial existente para negócios de curto, médio e longo prazo no Brasil.

Queremos com a TeQ oferecer um efeito de sinergia, em que ambos os parceiros nacionais e internacionais recebam vantagens e poderão tiram proveitos mútuos.

Em sua opinião, quais são as “Top 5” tendências para o setor da Indústria Química?

Existe uma diferença entre a tendência internacional e a Brasileira. No Brasil estamos trabalhando com 5 temas no congresso para serem discutidos entre Brasileiros e estrangeiros sendo estes da área:

1.     Bioeconomia

2.     Biorrefinaria

3.     Cosméticos e Química verde

4.     Matérias-primas Brasileiras

5.     Agrobusiness

Com esta pauta poderemos atender expectativas internas e externas e será sem dúvida uma excelente oportunidade para muitos profissionais da área verificarem quais os pontos de vistas entre profissionais nacionais e internacionais. Quais são os setores maduros em que estarão focados os investimentos financeiros da indústria gerando emprego e quais os setores que necessitam aprimoramento científico antes de serem usados pela indústria de processos, ou seja, as que necessitam investimentos na pesquisa e devem ser focos de estudos.

Fale sobre alguns lançamentos e novidades específicos que acontecerão na feira.

As novidades específicas estarão presentes em cada expositor que trará seus produtos e serviços de modo a apresenta-los para clientes e ao mercado brasileiro. Quem trabalha na indústria de processo tem a necessidade de apresentar novas soluções e novidades tecnológicas e a TeQ é o lugar para lançar e mostrar profissionalismo e inovação.

Sabemos que o público da feira são os empresários do ramo da Indústria Química… Mas como o como o consumidor final poderá se beneficiar dessas novidades? Como elas vão se materializar? Como serão usadas no mercado?

Mesmo tendo a presença dos meios eletrônicos em que muitas informações podem ser recebidas, o contato direto entre fornecedores da indústria química entre si e diretamente com o cliente ou o público especializado é muito mais eficientes. Um evento como a TeQ tem a meta de trazer setores que estão relacionados deste do início até o final do processo produtivo. Desde a pesquisa no laboratório ou na universidade até o produto final com sua embalagem e transportes diversos. Mas como podemos classificar o consumidor final, ou seja, quem deve visitar a TeQ 2016?

– Iniciando com a as instituições de ensino médio (técnicas químicas, biológicas, bioquímica) e universidades que formam o profissional da área da química e o profissional que esta iniciando ou procurando uma colocação no mercado de trabalho pode analisar quais as área emergentes e com potenciais orientados ao futuro próximo,

– Pequenas empresas e agentes autônomos com experiências no mercado industrial podem oferecer serviços e ao mesmo tempo receberem contratos de parcerias com outros agentes da área ou com indústrias estrangeiras que estão procurando representantes no Brasil,

– Grandes companhias e empresas com mercado amplo podem apresentar seu próprio potencial e analisar com detalhes novas ideias que possam favorecer seus processos internos. Estabelecer um contado e identificar necessidades emergentes da sociedade local e identificar novas opções e alternativas eficientes. Executivos experientes com poder de decisão poderão tratar diretamente com outros profissionais da mesma área e com futuros clientes.

Materializar uma ideia nova carece de planejamento e investimento inicial. Com isso, podemos verificar e analisar o mercado sobre a possibilidade de produzir usando matérias primas existentes no local. O Brasil é excepcional neste sentido. Em termos de território e clima, temos uma enorme vantagem, o que favorece a indústria de processos.

O mercado pode usar estas novidades se tornando mais eficiente com a utilização de seus recursos e customizando a linha de produção. Até subprodutos podem ter uma utilidade e não necessitam ser considerados como resíduos que causam problemas ambientais. Resíduos que possam ter um valor agregado e passam a fazer parte dos lucros.

Fonte: Assessoria de imprensa

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