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quinta-feira, maio 2, 2024
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GSK planeja dobrar de tamanho no Brasil em cinco anos

Sexta maior farmacêutica mundial, a britânica GlaxoSmithKline (GSK) viu seus negócios dobrarem de tamanho no Brasil nos últimos cinco anos, ao redirecionar a estratégia para o crescimento via ganho de escala, mesmo que isso significasse redução das margens de lucro. Agora, consolidada na terceira posição do ranking brasileiro de laboratórios considerando-se também as vendas ao governo, a GSK quer de novo duplicar em cinco anos seu faturamento no país, que está em R$ 3 bilhões por ano.

A fórmula de acesso ao porte pretendido, de acordo com o presidente da GSK para a América Latina e Caribe, Cesar Rengifo, deve conter os mesmos ingredientes que impulsionaram o negócio nos últimos anos: escala e inovação. “Somos uma companhia de inovação. Mas também apostamos em volume, porque inovação sem acesso não permite à empresa desempenhar seu papel social”, diz o executivo.

Nos últimos cinco anos, houve ainda uma parcela de crescimento inorgânico, decorrente de aquisições como a da americana Stiefel, em 2009, e, mais recentemente, da troca de ativos com a Novartis. Ao mesmo tempo em que assumiu o negócio de vacinas da Novartis, a GSK entregou seu portfólio de oncologia ao laboratório suíço e as duas empresas acertaram uma joint venture que combinou a área de consumo de ambas. A operação foi concluída no início deste ano.

Nas instalações brasileiras, o modelo de negócios sustentado por volume e inovação levou à execução de investimentos de cerca de R$ 200 milhões nas fábricas de Guarulhos (SP) e Jacarepaguá (RJ). Agora, mais R$ 130 milhões devem ser aplicados na modernização das unidades e a farmacêutica decidiu erguer novo centro de distribuição no país, com desembolso que deve girar em torno de R$ 30 milhões. “Estamos avaliando quando dar o pontapé nesse projeto”, diz.

Fonte: Valor Econômico

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