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quarta-feira, maio 1, 2024
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Qual é a hérnia mais perigosa?

Hérnia é a denominação dada na literatura médica a um problema de saúde específico: um órgão interno que se move pelo interior do corpo humano, até o ponto em que fica saliente sob a pele.

A palavra hérnia vem do latim. “Hérnia”, nesta língua, significa “ruptura”. Em bases estritamente técnicas, define-se uma hérnia como uma protrusão (deslocamento) inesperada de determinado órgão ou tecido em razão de um defeito na parede abdominal adjacente.

Hérnias são encontradas na região abdominal e nas partes do corpo nas quais as aponeuroses (membranas que envolvem os músculos) e fáscias (lâminas de tecidos fibrosos em que se fixam alguns músculos) não são cobertas por fibras musculares estriadas, o que acarreta certa fragilidade anatômica da parede muscular.

As principais hérnias abdominais são:

  • Hérnia inguinal;
  • Hérnia umbilical;
  • Hérnia incisional;
  • Hérnia epigástrica.

Destas, a que acarreta maiores riscos ao paciente é a primeira elencada, a hérnia inguinal. Vamos descobrir o porquê.

Hérnia inguinal: risco de morte, se não houver tratamento

O tratamento para uma hérnia é cirúrgico. E, falando especificamente acerca da hérnia inguinal, se tal cirurgia não se der em um espaço de tempo relativamente curto após o aparecimento da doença, pode haver complicações capazes de levar o paciente a óbito.

Perto de 5% da população mundial tem, teve ou terá hérnia inguinal. A boa notícia é que as intervenções cirúrgicas visando sanar esta doença são exitosas em 98% dos casos.

Em termos precisos, a hérnia inguinal consiste na já citada protrusão de parcela do intestino ou de outro órgão do abdômen, via abertura na parede abdominal na virilha. Ou mais simplesmente: uma alça do intestino passa através de um orifício da parede abdominal para o canal inguinal, o qual contém o cordão espermático.

Tem-se aí um quadro clínico potencialmente muito grave.

A hérnia inguinal apresenta sintomas claros. Resumidamente, são eles: inchaço abdominal e desconforto local. Algumas vezes, esses sinais desaparecem, mas a doença, não. A hérnia inguinal segue existindo e danificando o organismo, e só é passível de ser eliminada por completo via cirurgia. Não há outro método tão eficaz para tanto.

Um dado interessante é que homens são mais atingidos pela hérnia inguinal do que mulheres.

A razão é simples: neles, a passagem que se abre no canal para que ocorra a migração dos testículos da cavidade abdominal para o escroto, ainda na vida uterina, pode seguir aberta após o parto, o que propicia a doença.

O tratamento da hérnia inguinal, tal como dito, é o reparo cirúrgico. Inclusive, no caso das chamadas hérnias estranguladas ou encarceradas, faz-se necessária uma intervenção de caráter urgente, por meio da qual se remove o intestino do canal inguinal.

Há um ponto a ser ressaltado: este gênero de hérnia geralmente não causa dor (ou ao menos não dores fortes), mas nem por isso deve ser desconsiderada. A hérnia inguinal, vale frisar, pode ser letal. Tem de receber tratamento.

Para saber mais sobre o assunto ou ter um diagnóstico preciso, procure um cirurgião especialista em cirurgia de hérnias abdominais.

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