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sábado, abril 27, 2024
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Action, o primeiro autoteste para HIV do Brasil, chega às farmácias

Esta semana chega às farmácias do Rio de Janeiro o primeiro autoteste rápido para HIV no Brasil. Desenvolvido pela OrangeLife, ACTION será comercializado em São Paulo e no Espírito Santo a partir do dia 10 de julho e em todo o território nacional até o fim do mês. Destinado ao uso do público em geral, o autoteste diagnostica de forma simples e rápida anticorpos contra HIV 1/2 por punção digital. Funciona com a coleta de gotas de sangue, semelhante aos testes já existentes para medição de glicose por diabéticos.

O resultado aparece na forma de linhas que indicam se há ou não presença do anticorpo do vírus HIV. A presença do anticorpo mostra que a pessoa foi exposta ao vírus que provoca a Aids. O ACTION inclui o dispositivo de teste, um líquido reagente, uma lanceta (específica para furar o dedo), um sachê de álcool e um capilar (um tubinho para coletar o sangue). O resultado leva de 15 a 20 minutos para ficar pronto. O preço para o consumidor estimado pela OrangeLife varia entre R$ 60 e R$ 70.

O autoteste aprovado pela Anvisa demonstrou sensibilidade e efetividade de 99,9%. É importante lembrar que a presença do HIV só pode ser confirmada 30 dias depois da exposição ao vírus – seja ela por relação sexual, transfusão de sangue, compartilhamento de seringas ou demais formas de transmissão do HIV. Esse período é o tempo que o organismo precisa para produzir anticorpos em níveis que o autoteste consiga detectar. Se o resultado for negativo, a recomendação é que o teste seja repetido 30 dias depois do primeiro teste e outra vez após outros 30 até completar 120 dias da primeira exposição. O ACTION tem sensibilidade e efetividade de 99,9%, índice maior do que os autotestes que usam saliva, disponíveis em outros países, como os Estados Unidos.

Segundo o médico italiano radicado no Brasil Marco Colovatti, CEO da OrangeLife, a fábrica no estado do Rio de Janeiro tem capacidade para fabricar 100 mil testes por mês. “Esse produto é uma revolução para os brasileiros, que a partir de agora terão a possibilidade de fazer o exame de forma muito mais rápida, barata, e se preferirem poderão preservar seu direito à privacidade”, diz Colovatti, lembrando que hoje testes de HIV no Brasil são feitos somente com intermédio de profissionais de saúde em laboratórios, centros de referência ou unidades de testagem móvel.

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