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sexta-feira, abril 19, 2024
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Contas externas registram recorde histórico.

Negócios: Em maio, transações correntes do Brasil somaram US$ 2,8 bilhões em função dos bons números da balança comercial e do ingresso de capital estrangeiro no País. / Dados do Banco Central mostram que medida adotada pelo governo para reduzir taxas derrubou o custo da operação de crédito.

Com a estabilização da economia, o País se tornou mais forte no cenário externo e reduziu o rombo em suas relações de troca. Segundo o Banco Central, o saldo positivo nas transações correntes foi de US$ 2,884 bilhões em maio, o maior para o mês desde 1995.

Esse resultado revela que o Brasil vendeu mais para o exterior do que comprou e que essa disparidade vem diminuindo conforme o processo de reformas econômicas avança. Nos últimos 12 meses, segundo o Banco Central, o déficit nas contas externas saiu de 1,06% para 0,96% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

No mês, o resultado mostra a retomada do comércio externo do Brasil, uma vez que os números foram bastante impactados pelo bom desempenho da balança comercial. Neste ano, a expectativa é de que o saldo comercial some US$ 54 bilhões. Em maio, a balança comercial atingiu US$ 7,419 bilhões, o maior da história para todos os meses, de acordo com os dados do Banco Central.

No acumulado do ano, o Brasil continuou a reduzir o déficit no saldo de transações correntes. De janeiro a maio, o saldo negativo foi de US$ 616 milhões, enquanto no mesmo período do ano passado o resultado havia sido de US$ 5,998 bilhões.

Atratividade

Diante desse cenário, o Brasil voltou a despertar interesse dos investidores estrangeiros. De janeiro a maio, o ingresso de investimentos somou US$ 32,456 bilhões, valor 8,4% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.

Com a melhora no ambiente econômico, os brasileiros voltaram a ter interesse em viajar ao exterior. Em maio, a despesa de brasileiros no exterior cresceu 34,4% em comparação ao mesmo período do ano passado, somando US$ 1,496 bilhão. Esse é o maior número para o mês desde 2014.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central


Juros do cartão de crédito caem ao menor nível em 2 anos.

Depois de o governo mudar as regras do cartão de crédito, os juros do rotativo, também conhecido como pagamento mínimo, caíram para o menor nível em dois anos. Os dados são do Banco Central e foram divulgados nesta quarta-feira (28).

Em maio, a taxa dessa modalidade de crédito recuou para 363,3% ao ano. Comparado com o mês anterior, houve uma queda de 64,8 pontos percentuais. No ano, os juros do cartão caíram 134,4 pontos. A expectativa do governo é de que as taxas recuem ainda mais.

No primeiro semestre, para reduzir a inadimplência e os juros cobrados dos consumidores no cartão de crédito, o governo mudou as regras de funcionamento dessa operação financeira. A decisão faz parte de uma agenda iniciada pelo governo Michel Temer para impulsionar a economia, reduzir a burocracia e diminuir o custo do crédito no País.

Com essas novas regras, o rotativo do cartão de crédito passou a ter um prazo. O consumidor que optar por quitar a conta apenas parcialmente não poderá ficar nesse crédito rotativo indefinidamente.

Como funciona o rotativo do cartão

Depois de 30 dias, o cliente passa a ter duas opções: pagar a fatura integralmente ou parcelar a conta em até 24 vezes. Apenas no primeiro mês de vigência dessa medida, os juros do rotativo caíram pela metade.

Antes, o consumidor podia ficar no rotativo sem prazo. Para isso, precisava pagar apenas o mínimo da fatura ou um valor inferior ao total da conta. Os juros dessa operação, no entanto, estavam entre os mais elevados do mercado e podiam chegar a 600% ao ano. Agora, essa operação se tornou bem menos onerosa para os clientes.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central

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