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sábado, abril 20, 2024
Cadeia do Frio e Logística

Logística hospitalar: muito além do transporte de insumos médicos, alta complexidade em prol da excelência da saúde

Logística: De origem francesa, do verbo loger – alojar ou acolher, a palavra foi inicialmente utilizada por Antoine-Henri Jomini, teórico militar da primeira metade do século XIX, para descrever a ciência da movimentação, suprimento e manutenção de forças militares. Atualmente, no entanto, envolve a arte de alocar, manusear e entregar suprimentos em operações de baixa à altíssima complexidade, movimentando mais de US$ 100 bilhões por ano, somente no Brasil. Dentro do segmento de alta complexidade, destaca-se a Logística Hospitalar, relativamente recente, mas que vem imprimindo um novo cenário para a gestão de insumos médicos nas áreas públicas e privadas.

Segundo Domingos Fonseca, Presidente da UniHealth Logística Hospitalar e precursor da atividade de logística hospitalar no Brasil, ainda há muitas dúvidas a respeito das atribuições e contribuições da logística hospitalar. “Se eu fosse traduzir para o leigo, poderia fazer uma comparação rasa com uma compra de mercado por um pai de família. Mais do que comprar na loja, carregar no carro e armazenar em casa, a logística envolve um conjunto de informações e atividades para melhorar as compras e o uso dos produtos. Neste caso, então, o processo logístico incluiria o planejamento da compra com base no levantamento do consumo periódico da família, necessidades especificas dentro dos desejos e indicações de cada membro da família, a devida separação dos produtos perecíveis de acordo fragilidade e refrigeração para que o transporte da loja à casa e o acondicionamento posterior seja o mais adequado possível. Além disso, agregaria o controle da data de validade dos produtos na aquisição e armazenamento”. O resultado, segundo ele, seria menos desperdício e consequente economia, comprando o que realmente será consumido no tempo previsto, sem correr riscos de super abastecimento ou mesmo de desabastecimento.

Focando no seguimento da logística hospitalar, estudos indicam que, em média, 39% dos erros na medicação ocorrem no processo de prescrição de medicamentos. Além disso, cerca de 1.000 medicamentos passam por recall todos os anos no Brasil. Esses dados tornam indispensável à gestão logística e o rigoroso controle de lotes, data de validade e até mesmo dos pacientes que fizeram uso de um determinado produto, a fim de garantir a identificação de pessoas que foram expostas a insumos inadequados.

“Em uma de nossas operações para uma secretaria de saúde, economizamos para o governo e, por consequência, para a população, mais de R$ 6 milhões que eram gastos com compras inadequadas de insumos e medicamentos em quantidade maior que o necessário, com prazo de validade inapropriado para o destino e tempo de uso, entre outros”, conta Fonseca. Além, disso, com o apoio de alta tecnologia e rastreabilidade, foi possível reduzir o desperdício e mal uso de materiais médicos e medicamentos em mais de 28%.

Atestando a importância da logística hospitalar, a ANVISA que lançou a RDC 54 (11/12/2013), que prevê a implantação do sistema nacional de controle de medicamentos e os mecanismos e procedimentos para rastreamento de medicamentos na cadeia dos produtos farmacêuticos sujeitos a registro pela entidade. “Nós já realizamos esse processo há mais de 8 anos e conseguimos revelar um universo de benefícios através do processo de rastreabilidade, que já é realidade em muitas operações logísticas hospitalares”, afirma Fonseca.

“Sem dúvida, uma das maiores vitórias da logística hospitalar nesses últimos anos foi o fato de as entidades do setor terem constatado que seus serviços estão associados a um importante recurso de segurança do paciente e produz grandes resultados de economicidade para as instituições de saúde, tanto públicas quanto privadas”, revela Domingos Fonseca, que ainda afirma que o maior desafio de agora em diante é continuar avançando os investimentos em robótica e equipamentos de automação, além interfacear estes recursos aos softwares de gerenciamento do fluxo de materiais de uma forma ordenada, que melhorem ou permitam o gerenciamento da cadeia de suprimentos e movimentação de maneira global dentro das instituições de saúde.

“A evolução acontece todo dia e, para garantir a qualidade desse desenvolvimento, é essencial continuar investindo também no aperfeiçoamento da formação e informação dos gestores hospitalares, prefeitos e população, para que toda a cadeia saiba contratar, gerenciar e reclamar por seus direitos”.

Sobre o especialista Domingos Fonseca
Reconhecido recentemente como uma das 100 personalidades mais influentes da saúde, pelo Grupo Mídia, nascido em Alqueidão (Portugal) e naturalizado brasileiro, Domingos Fonseca é administrador de empresas (PUC/SP), reconhecido empresário das áreas de transporte e logística e ex-Presidente da Associação Nacional do Transportes Rodoviário de Carga (NTC&Logística). Atual Presidente da UniHealth Logística Hospitalar, uma das principais empresas do setor de logística de produtos médicos e farmacêuticos da América Latina.

Sobre a UniHealth Logística Hospitalar
Com mais de 30 anos de expertise de sua direção e quase 10 anos de atuação, a UniHealth Logística Hospitalar realiza a gestão de mais de 100 hospitais e unidades de saúde, atende a mais de 10 mil leitos hospitalares e mais de 5 milhões de requisições por ano.

A empresa, que emprega cerca de 500 colaboradores, mantém um centro de pesquisa e inovação tecnológica que recebeu em 2013 o Prêmio FINEP de inovação.

Para saber mais, acesse: www.unihealth.com.br 

Fonte: Assessoria de imprensa

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