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sábado, abril 27, 2024
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Santa Cruz compra Pan Pharma e passa a faturar R$ 13 bilhões

A família Mayer, fundadora e controladora da Santa Cruz Distribuidora, concluiu no último domingo acordo para aquisição das operações da alemã Celesio AG no Brasil, reforçando a liderança da empresa no segmento de distribuição de medicamentos do país. A SantaCruz passa a ter cerca de R$ 13 bilhões em receita líquida, participação de mercado na faixa de 25% e quase o dobro do quadro de funcionários atual.

As negociações envolveram a compra da PanPharma, segunda maior distribuidora de medicamentos no mercado brasileiro, e a Oncoprod, distribuidora de produtos médicos oncológicos, segundo comunicado da Celesio AG publicado ontem. A empresa não informa o valor da transação. É a maior negociação de compra e venda relacionada a este setor já realizada no país.

A Santa Cruz é a maior companhia do segmento, com receita líquida anual de R$ 8 bilhões, e com a operação, se isola na liderança. A PanPharma soma receita de R$ 4 bilhões e a Oncoprod, cerca de R$ 1,5 bilhão (valores líquidos). O quadro total de funcionários da SantaCruz passa de 4,5 mil para 8,6 mil com a aquisição. A operação foi feita por meio da holding SC Participações Empresariais.

Segunda colocada neste mercado após a aquisição, a Profarma apurou receita líquida de R$ 2,5 bilhões de janeiro a setembro de 2015.

As negociações para a venda da operação no país começaram depois que o controle do capital da Celesio AG foi vendido para o grupo americano McKesson, em 2014. Após análise dos negócios locais, a decisão dos novos controladores foi sair do Brasil, pela pequena importância global (o país responde por menos de 5% da operação mundial da companhia) e pelo mau momento da economia brasileira, conforme apurou o Valor.

Os negócios no país foram colocados à venda em abril do ano passado. A ideia dos controladores era se desfazer da operação em bloco, ou seja, das duas empresas de forma conjunta, e neste caso, a SantaCruz tinha a vantagem de ter interesse nos dois ativos, segundo fonte. A transação está sujeita à aprovação das autoridades competentes ­ no Brasil, será submetida ao Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade) ­ e a expectativa é que deverá ser concluída no primeiro trimestre do ano fiscal de 2017.

Fonte: Valor Econômico

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