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quarta-feira, abril 24, 2024
Inovações tecnológicas

Tecnologia que rastreia medicamentos se torna essencial para conter erros de administração no beira leito

ratreadorQuantas vezes não ouvimos falar de intercorrências envolvendo administração de medicamentos durante internações hospitalares? Segundo estudos internacionais realizadas em hospitais, erros  neste sentido ocorre em 33% das administrações, devido a problemas na dispensação. Um percentual alarmante, especialmente se considerarmos as consequências envolvendo vidas humanas. Para conter este problema, serviços de saúde, públicos e privados, começam a investir em sistemas de rastreamento e monitoração de medicamentos e insumos médicos, mapeando todo o trajeto, desde a dispensação gerada pela prescrição até aplicação no paciente no beira leito.

O chamado sistema “Beira Leito”, com serialização, foi desenvolvido de forma pioneira pela UniHealth Logística Hospitalar, visando aperfeiçoar todos os trâmites do medicamento para garantir que o paciente certo receba o medicamento correto, na dose correta,  no horário prescrito. Em uso em diversos hospitais públicos, já reduziu em 98% os erros de administração.

Segundo Mayuli Fonseca, diretora de novos negócios da UniHealth, “o mapeamento dos processos, ancorado em softwares customizados são os responsáveis pelo sucesso do sistema de rastreabilidade, que não apenas garante maior segurança para todos os envolvidos, pacientes e profissionais que operacionalizam o atendimento, como economicidade para os hospitais. Ela lembra que os insumos médicos são responsáveis pelo segundo maior custo nas instituições de saúde, perdendo apenas para a folha de pagamento. “Racionalização de medicamentos, através de dose unitária, controle de administração e registro de consumo e demanda em base de dados e logística reversa para medicamentos não administrados, são alguns dos componentes que contribuem para a redução de custos”, explica.

Embora envolva tecnologia de ponta e alta complexidade, o sistema de rastreabilidade é bastante amigável em sua utilização pelas instituições, com rápida habitação de funcionários aos processos, sendo mais um incentivo para os investimentos das instituições de saúde que podem usufruir de seus benefícios em curto prazo após a sua instalação.

Para Mayuli, há ainda muito mercado para crescer com a aplicação do beira leito serializado, o que considera fundamental frente ao atual cenário de acidentes, muitas vezes fatais, que ocorrem diariamente nas instituições de saúde. “Investir em segurança do paciente, e também dos funcionários, é investir na segurança da própria instituição, não podendo ser visto como um diferencial dos serviços, mas condição sine qua non, especialmente quando se lida com vidas. O custo-benefício se revela rapidamente em gestões mais eficientes, certificadas, reconhecidas e rentáveis”, finaliza.

Como funciona:

O processo começa com a serialização, onde os medicamentos e insumos médicos são fracionados/individualizados e recebem um novo código de barras. Após a prescrição médica, os materiais são separados de acordo com o paciente indicado e segue o curso até os leitos hospitalares, via inserção de dados no sistema. Os colaboradores da enfermagem são munidos de um Pocket PC mobile, onde leem o código de barras no punho do paciente, cruzando a informação com o visor contendo a medicação, a  dosagem e o horário da administração. Para seguir com o atendimento, eles devem registrar o código de barras de seu próprio crachá e o código de barras da medicação a ser administrada, salvando todos os dados e seus responsáveis pelo atendimento. Controlando ainda a validade do medicamento, o sistema acusa qualquer informação que possa estar em desacordo em todo o processo.

Para saber mais, acesse o vídeo: http://migre.me/sXfel

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