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quinta-feira, abril 25, 2024
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Abbott investe R$ 20 milhões no seu primeiro centro de pesquisa no país

A farmacêutica americana Abbott vai investir R$ 20 milhões para implantar um Centro de Desenvolvimento Farmacêutico no Brasil, o primeiro da companhia no país e o quarto na América Latina, considerando-se outros três centros que foram incorporados após a compra da CFR Pharmaceuticals. As obras terão início em agosto e o investimento, que possibilitará à Abbott desenvolver produtos adaptados à população brasileira, será feito na unidade industrial de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com o gerente-geral da Abbott no Brasil, Juan Carlos Gaona, a decisão de instalar no país um centro de desenvolvimento em um momento difícil do ponto de vista macroeconômico está alinhada à estratégia de longo prazo da companhia.

Sem revelar os projetos iniciais que serão desenvolvidos no novo centro, por razões estratégicas, o executivo disse que medicamentos nas áreas de cardiologia, neurologia e gastroenterologia estão no foco do laboratório, bem como as chamadas fórmulas sólidas (comprimidos e cápsulas). A expectativa é a de que a primeira molécula seja desenvolvida no novo centro já em 2016.

O novo centro compreenderá um laboratório de desenvolvimento de novas moléculas e uma planta-piloto, que dará agilidade ao processo de transferência para produção em escala industrial na própria unidade. Segundo a diretora de Operações da farmacêutica no país, Ana Paula Antunes, inicialmente serão abertos 15 postos de trabalho, incluindo pesquisadores.

Os três centros de desenvolvimento que já estavam em operação na América Latina estão localizados no Chile, na Colômbia e no Peru e passaram a integrar seu portfólio de ativos após a compra da chilena CRF, concluída em setembro do ano passado, por cerca de US$ 2,9 bilhões. Com o negócio, a companhia americana entrou para o grupo das dez maiores farmacêuticas da América Latina.

Segundo Gaona, o foco inicial do centro é fortalecer a presença da Abbott no mercado brasileiro, embora exista a possibilidade de ampliar exportações à América Latina. Hoje a Abbott exporta medicamentos para onze países.

Fonte: Valor Econômico

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