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sábado, abril 20, 2024
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Pesquisa mostra que 48% das empresas brasileiras considerariam automatizar processos em um ano

Estudo indica que o setor que mais deverá automatizar ao longo dos próximos 12 meses é o de saúde. Nesse segmento, 36% das empresas já estão automatizando áreas.

No Brasil, 24% das empresas de diferentes segmentos já estão automatizando processos de produção, 3% estão no processo e 21% afirmam que pretendem fazê-lo nos próximos 12 meses, segundo estudo International Business Report (IBR) 2015 da Grant Thornton. Globalmente, mais da metade das companhias (55%) veem a automatização como um caminho sem volta, uma tendência inevitável.

O estudo ouviu mais de 2.571 líderes empresariais de diversos segmentos em 36 mercados globais a partir de fevereiro de 2015, e constatou que as empresas brasileiras que já entraram nesse processo têm como principal razão o maior flexibilidade para aumentar ou diminuir o volume de produção permitido pela automatização (69%), seguido da redução de custos em longo prazo (67%), uma maior eficiência na produção (61%) e possibilidade de reservar profissionais para tarefas de maior valor agregado (33%). Já globalmente, alcançar mais eficácia nos processos é a principal motivação (55%), à frente da queda nos custos (53%) e da flexibilidade sobre o volume da produção (43%), diz a pesquisa.

61% das indústrias empresas do país que planejam automatizar processos o próximo ano fariam isto comprando tecnologia ou maquinaria apropriada, contra 11% que deverão alugar e 22% que farão uma combinação entre as duas. Em todo o mundo, a percentagem das companhias que pretendem investir em tecnologia própria é praticamente a mesma das que deverão alugar e comprar ao mesmo tempo:  41% e 42% respectivamente.

“Estamos na era da tecnologia, e a automação faz parte disso. É sabido que, se bem planejada e conduzida, ela alia mais eficácia a menos custos, trazendo rentabilidade e optimização da capacidade instalada dos negócios, além de acelerar atividades como pesquisa e desenvolvimento (P&D). A aquisição de tecnologia tem sido o principal gargalo nesse processo, porque não pode usufruir do benefício fiscal para P&D (Lei nº 11.196/05), pois abrange apenas a parte ideológica do processo, mas o estudo mostra como grandes companhias do Brasil e do mundo estão trabalhando para contornar esse desafio: combinando desenvolvimento e compra de maquinário”, diz Edson Neves de Souza, sócio responsável pela área de tributos diretos e especialista em inovação da Grant Thornton Brasil.

Segundo a pesquisa, entre as empresas brasileiras que pretendem automatizar processos em até um ano, 33% deverão capacitar os funcionários para o manuseio das novas máquinas; e 19% deverão remanejar esse contingente de profissionais para outras áreas do negócio.  Um 27% dos pesquisados disse que não deverão substituir funcionários por tecnologia; e 24% esperam fazê-lo numa margem entre 5 e 10% da folha de pessoal. Apenas 5% relataram uma meta bastante agressiva, de trocar metade da mão de obra por maquinário automatizado.

Segundo a pesquisa da Grant Thornton, globalmente o setor que mais deverá automatizar ao longo dos próximos 12 meses é o de saúde. Nesse segmento, 36% das empresas já estão automatizando áreas; 15% estão no processo e 15% afirmam que pretendem fazê-lo no período de um ano.  O setor que tem a maior intenção de compra de novas tecnologias é o da agricultura e pesca (73%), seguido do de saúde (58%). E a área que mais prevê capacitar profissionais para o manuseio das novas máquinas é a de transporte – 16% das indústrias do setor afirmam que treinarão pessoal para isso. 

IBR
O International Business Report da Grant Thornton (IBR) é uma pesquisa realizada há 22 anos que tem como objetivo fornecer informações sobre as opiniões e expectativas de mais de 10 mil empresas de 35 economias. São entrevistados CEOs, diretores, presidentes e outros executivos seniores, levando em conta os cargos mais relevantes para cada país.

Fonte: Assessoria de imprensa 

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