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sexta-feira, abril 26, 2024
DestaqueEsterilização

Previna-se contra acidentes durante o uso do ETO

Como todo processo de esterilização de materiais hospitalares e farmacêuticos, a esterilização por óxido de etileno (ETO) requer cuidados. É necessário realizar uma análise de risco na rede de utilização de ETO para prever todos os possíveis acidentes e assim antecipar as causas, consequências e medidas corretivas emergenciais que deverão ser feitas quando da ocorrência de um sinistro.

A técnica é indicada para os materiais termossensíveis, que são aqueles cujas características físicas sejam incompatíveis com os processos convencionais de esterilização por vapor e alta temperatura. Neste perfil se encaixam artigos respiratórios, cateteres, conexões plásticas de equipamentos médicos, seringas, embalagens de produtos estéreis, entre outros.

Na instalação são colocados sensores ambientais capazes de reconhecer qualquer vazamento e válvulas e segurança capazes de direcionar através de tubulações o gás para dentro do lavador (neutralizador de ETO), mas mesmo assim, se ocorrer um sinistro, deve-se usar equipamento de proteção adequado e realizar medidas corretivas emergências descritas na Análise de Risco realizada, e se o vazamento for no cilindro ou na válvula, deve-se contatar o fornecedor imediatamente.

Uma característica vantajosa do ETO é o fato dele ser completamente solúvel em água. No caso de vazamento, por exemplo, recomenda-se que haja água em abundância no local, em uma ordem não inferior a 25 litros de água para cada litro de ETO. No caso de contato da pessoa diretamente com o gás, deve-se lavar o local com água em grande quantidade e procurar imediatamente o serviço médico

O ETO é um gás inodoro em baixas concentrações e incolor, podendo ser letal. Portanto, o ambiente onde se encontra o reservatório de gases, o equipamento, a sala de aeração e outros sujeitos à presença do gás devem ser constantemente monitorados por sensores de gás, avisando os operadores em caso de qualquer aumento na concentração do gás no ambiente.

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Redação – Portal Boas Práticas

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